As Áreas de Preservação Permanente foram instituídas pelo Código Florestal (Lei nº 4.771 de 1965 e alterações posteriores)
e consistem em espaços territoriais legalmente protegidos,
ambientalmente frágeis e vulneráveis, podendo ser públicas ou privadas,
urbanas ou rurais, cobertas ou não por vegetação nativa. Entre as diversas funções ou serviços ambientais prestados pelas APP em meio urbano, vale mencionar:
a proteção do solo prevenindo a ocorrência de desastres associados ao uso e ocupação inadequados de encostas e topos de morro;
a proteção dos corpos d'água, evitando enchentes, poluição das águas e assoreamento dos rios;
a manutenção da permeabilidade do solo e do regime hídrico,
prevenindo contra inundações e enxurradas, colaborando com a recarga de
aquíferos e evitando o comprometimento do abastecimento público de água
em qualidade e em quantidade;
a função ecológica de refúgio para a fauna e de corredores
ecológicos que facilitam o fluxo gênico de fauna e flora, especialmente
entre áreas verdes situadas no perímetro urbano e nas suas proximidades,
a atenuação de desequilíbrios climáticos intra-urbanos, tais como o
excesso de aridez, o desconforto térmico e ambiental e o efeito "ilha de
calor".
A manutenção das APP em meio urbano possibilita a valorização da
paisagem e do patrimônio natural e construído (de valor ecológico,
histórico, cultural, paisagístico e turístico). Esses espaços exercem,
do mesmo modo, funções sociais e educativas relacionadas com a oferta de
campos esportivos, áreas de lazer e recreação, oportunidades de
encontro, contato com os elementos da natureza e educação ambiental
(voltada para a sua conservação), proporcionando uma maior qualidade de
vida às populações urbanas, que representam 84,4% da população do país.
Os
efeitos indesejáveis do processo de urbanização sem planejamento, como a
ocupação irregular e o uso indevido dessas áreas, tende a reduzi-las e
degradá-las cada vez mais. Isso causa graves problemas nas cidades e
exige um forte empenho no incremento e aperfeiçoamento de políticas
ambientais urbanas voltadas à recuperação, manutenção, monitoramento e
fiscalização das APP nas cidades, tais como:
articulação de estados e municípios para a criação de um sistema
integrado de gestão de Áreas de Preservação Permanente urbanas,
incluindo seu mapeamento, fiscalização, recuperação e monitoramento;
apoio a novos modelos de gestão de APP urbanas, com participação das comunidades e parcerias com entidades da sociedade civil;
definição de normas para a instalação de atividades de esporte,
lazer, cultura e convívio da população, compatíveis com a função
ambiental dessas áreas;
Além disso, a Secretaria de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano
contratou a Universidade de Brasília para fazer o levantamento, em 700
municípios brasileiros, do percentual de áreas verdes e dos corpos
d'água existentes nas áreas efetivamente urbanizadas e no seu entorno
imediato, onde são exercidas as maiores pressões do processo de expansão
urbana. O estudo visa conhecer a proporção de área urbanizada coberta
por vegetação e o estado de conservação das APP em suas faixas
marginais. A partir do conhecimento dessa realidade será possível
subsidiar: a formulação de normas e parâmetros legais sobre o tema; o
monitoramento e a definição de ações e estratégias da política ambiental
urbana; os processos de decisão a fim de preservar as APP e evitar a
sua ocupação inadequada; o apoio aos programas de prevenção de
desastres; a avaliação de potencialidades e necessidades na recuperação e
preservação das APP situadas em áreas efetivamente urbanizadas e de
expansão urbana.
Defendo a preservação de áreas verdes nas cidades. Muitas têm importância principalmente por nascentes que se encontram nelas.Em Curitiba todos os rios estão condenados pela poluição, porém há uns córregos que os alimentam que ainda sustentam vida e esse são foco de minha atenção em especial. Perto de minha casa esncontrei uma nascente com um pequeno brejo que tem até rã-bugio, típica da mata atlântica e que não imaginava encontrar na cidade. Um bosque que margeia esse brejo está sendo demarcado com palanques e fitas, não sei o que pretendem, mas estou atento para evitar que destruam esse importante espaço onde tem espécies importantes da flora e fauna da mata atlântica. Encontrei diversas canelas, mirtáceas e figueiras interessantes onde tucanos, guaxes, sabiás e muitas outras espécies vão se alimentar. Os vizinhos também estão atentos. Vou procurar entidades aqui da cidade interessadas em preservar e criar áreas de proteção para manter esse bosque.
Defendo a preservação de áreas verdes nas cidades. Muitas têm importância principalmente por nascentes que se encontram nelas.Em Curitiba todos os rios estão condenados pela poluição, porém há uns córregos que os alimentam que ainda sustentam vida e esse são foco de minha atenção em especial. Perto de minha casa esncontrei uma nascente com um pequeno brejo que tem até rã-bugio, típica da mata atlântica e que não imaginava encontrar na cidade. Um bosque que margeia esse brejo está sendo demarcado com palanques e fitas, não sei o que pretendem, mas estou atento para evitar que destruam esse importante espaço onde tem espécies importantes da flora e fauna da mata atlântica. Encontrei diversas canelas, mirtáceas e figueiras interessantes onde tucanos, guaxes, sabiás e muitas outras espécies vão se alimentar. Os vizinhos também estão atentos. Vou procurar entidades aqui da cidade interessadas em preservar e criar áreas de proteção para manter esse bosque.
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