Cerca de 50 postos de combustíveis de Goiânia não têm licença ambiental
Fonte: G1 - Goiás
com informações da TV Anhanguera
A Agência Municipal de Meio Ambiente (Amma) estima que 50 postos de combustíveis de Goiânia não têm licença ambiental. Destes, quatro já foram embargados por falta do documento, desde segunda-feira (17). O prazo para regularização terminou no último final de semana.
Segundo o presidente da Amma, Pedro Henrique Gonçalves Lira, o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados do Petróleo do Estado de Goiás (Sindiposto) informou à autarquia que existem 246 postos de combustíveis cadastrados na instituição. “Ao confrontarmos com o nosso material, observamos que apenas 196 processos de licenciamento em andamento. O que nos leva a acreditar que haja em torno de 50 postos da cidade funcionamento de forma ilegal”.
A multa pode variar de R$ 50 mil a R$ 50 milhões. “Nós estipulamos uma média R$ 50 mil para cada estabelecimento que opera sem licença ambiental”, calcula.
O presidente da Amma afirma que a operação não tem prazo para terminar e que os postos que não tiverem licenciamento ambiental continuarão sendo embargados. Os proprietários de estabelecimentos que ainda não estão regularizados devem entrar em contato com a agência para obter informações sobre o processo de licenciamento.
“É um procedimento cartesiano. Precisa fazer a apresentação de documentos, levantamento de estudos, testes, além de alguns planos de gerenciamento de resíduos próprios do setor. Não é um procedimento simples, mas também não é um bicho de sete cabeças. O empresário precisa entender que essas medidas visam a segurança do contribuinte, dos trabalhadores que operam os postos de combustíveis, e, principalmente, para a segurança do meio ambiente”, pontua Pedro Henrique.
Segurança
Sobre os quatro postos embargados, Pedro Henrique explica que sem a licença ou o processo de licenciamento ambiental não é possível saber como esses estabelecimentos funcionam. “Por isso, tomamos a iniciativa de fazer o embargo direto. No momento em que a fiscalização constata que ele opera sem licenciamento ambiental, o empresário é autuado porque a gente acaba não tendo uma segurança no que diz respeito à segurança do local. Só com testes adequados conseguimos detectar, por exemplo, se há vazamento de combustível e contaminação do solo”, destaca.
Os representantes dos postos que foram embargados precisam dar entrada ao processo de licenciamento e concluí-lo. A regularização ambiental é o documento final do licenciamento. “Vamos tentar trazê-los de forma bem harmônica, mas levando em consideração que nós já realizamos, antes dessa operação, uma reunião com o sindicato que representa o setor para dar ciência das pendências e informar que esta operação já seria realizada. Então, aqueles que não nos procuraram terão agora que arcar com as custas da inobservância da lei”, destaca.
Comentários
Postar um comentário
Deixe aqui seu comentário sobre o texto que você leu!