Por um transporte público acessível e de qualidade

Desmatamento no Cerrado cai 16%


                 Apesar do aumento da produção agrícola, perda de mata nativa reduziu 



Ação do Homem sobre a Mata Nativa do Cerrado

 Fonte: Governo Federal/Pantanal News


Imagens de satélite mostraram que o desmatamento no Cerrado permanece em queda, com perda de vegetação nativa de 6,2 mil quilômetros quadrados (Km²) entre 2009 e 2010, 16% menos do que os 7,4 mil Km² entre 2008 e 2009, de acordo com estudo do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama). Se forem consideradas médias anteriores, a partir de 2002, o desmatamento diminuiu 40%. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (13), pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA). 


No bioma é possível desmatar legalmente até 80% das propriedades, por isso, reduzir de 0,37% para 0,32% no total da área desmatada é considerado um resultado expressivo. "Com a economia do Cerrado em crescimento, a pressão por novas áreas poderia ter puxado para cima as taxas de desmatamento, o que não ocorreu", avalia o diretor de políticas para o combate ao desmatamento do MMA, Mauro Pires. 

Estudo - De acordo com o MMA, o estudo não separa a parcela de desmatamento ilegal no Cerrado da supressão da vegetal autorizada, feita de acordo com a lei. A pesquisa indica que parte do cerrado, nesse período, foi alvo do desmatamento secundário. Isso quer dizer que áreas utilizadas no passado e em avançado estágio de recuperação natural foram novamente desmatadas.
As atividades agropecuárias e a produção de carvão para alimentar a siderurgia são apontadas como causas tradicionais do desmatamento, mas o crescimento das áreas urbanas também deve ser considerado, alertam os técnicos. 

Avião ajuda a combater incêndios no Distrito Federal

Um avião Hércules C-130 da Força Aérea Brasileira (FAB) iniciou, no último sábado (10), missões de combate aos incêndios no Distrito Federal, onde, desde o início do ano, mais de 10 mil hectares foram queimados. O objetivo é evitar que as labaredas se alastrem, causando mais estragos à vegetação.

Comentários